Onde estão os clientes, onde vivem, do que se alimentam?
14/04/2022
Quando navegamos em águas tranquilas não distinguimos quem está preparado para a sobreviver em caso de mudança abrupta de rota. Mas sabemos que ficam em pé aqueles, que durante a calmaria, aproveitarem o tempo para melhorarem seus processos internos, relacionamento e entendimento COM e DE sua base de clientes.
Mas não se engane quem acha que apenas sabendo onde estão e o que precisam seus clientes você poderá atendê-los em tempos de mudança de rumo. Uma importante questão que as empresas precisam entender é como viabilizar a operacionalização de seu negócio, em uma plataforma que una, aí sim, o atendimento da demanda e a entrega certa para cada tipo de necessidade, viabilizando o consumo propriamente dito.
Traduzindo, o que estamos trazendo aqui, é uma nova era que se apresenta, uma nova realidade que não podemos desprezar em nossas operações de agora em diante – a hora do FIGITAL, ou seja, a interação do físico e do digital de maneira a se complementarem. Esta visão possibilitará trazer cada vez mais, a gestão de clientes de forma mais controlável e ampliada, sem barreiras, garantindo a sobrevivência do seu negócio em tempos de impossibilidade de venda em um dos canais, ou físico ou o próprio digital. E é aí que se ganha o jogo.
Mas como farei isso no meu negócio?
Veja por exemplo, o caso de plataformas de streaming de vídeos, que recomendam opções que você acha muito interessantes. Ou quando você recebe um e-mail marketing mostrando sugestões de produtos que combinam com a sua última compra em um E-commerce. Parece mágica, não é mesmo? Não, isso não é mágica, isso é relacionamento, e só é possível pelo uso dos dados que seu cliente deixou para você, ou o que chamamos de rastros digitais, que ele entrega ao preencher um formulários em seu site, ou em redes sociais, ao baixar um ebook ou assistir a um vídeo que você produziu. Nesta hora, você conseguiu o bem mais precioso do marketing de relacionamento – você obteve o Lead, o tão sonhado contato com seu cliente e, com ele, vai poder observar seu comportamento, seguindo cada migalha naquela trilha de rastros digitais que mencionamos, a cada novo conteúdo que ele lê, a cada nova cotação que faz, a cada nova compra. Isso é o que chamamos de database marketing.
Para quem não conhece, database marketing é um processo que possibilita às empresas desenvolverem e implementarem uma estratégia de marketing e ações de comunicação baseadas em informações contidas em um banco de dados que você minerou. Assim, unir métodos mercadológicos, com ferramentas de tecnologia que permitam a captação e a mineração destes dados e como eles se comportam, vai te trazer muitas vantagens, como, por exemplo, ofertar algo que ele tem afinidade ou precisa consumir, e vai te dar a chance de se relacionar com sua base de clientes mais propositiva e acertadamente, tornando-se mais próximo dela.
Vejam cases de sucesso, de operações que têm uma plataforma de consumo ou de relacionamento de serviços no digital, mas que mantêm a operação física para relacionamento e experiência. Em momentos em que o espaço físico não se garante, como durante uma catástrofe, acidente ou pandemia, se você minerou dados de forma estratégica e sabe onde seus clientes estão, o que eles gostam, e, o mais importante, tem um canal de vendas que vai fazer fazer chegar à eles seu produto ou serviço, há grandes chances de sair com poucos arranhões desta crise.
Mas qual a importância disso?
Em um determinado momento, os profissionais de marketing começaram a ter mais acesso à base de dados de clientes, e puderam analisar e entender cada vez melhor o perfil de consumidores, baseados em dados cadastrais, demográficos e de comportamentos de compra.
Ao ter acesso a esse material, a área de marketing percebeu a importância de ter uma ferramenta exclusiva para o segmento e, mais que isso, ter profissionais qualificados para lidar com essa informação. Essa é a essência do database marketing: combinar métodos desenvolvidos por especialistas em marketing, aliado a um sistema de armazenamento e análise de dados.
O Digital e as diversas ferramentas disponíveis, a baixo custo, democratizaram este processo para empresas de todos os portes, e são ponto crucial nesta virada de chave, jogando a base de clientes para uma ou outra opção de escoamento, e, com ela, o conhecimento de preferências de consumo, frequência, recência e valor de suas negociações com cada cliente.
Estar presente na jornada de compra do cliente, em seu “ciclo de vida”, entender suas dores, criar alternativas capazes de suprir demandas, e ter a capacidade de se adaptar enquanto empresa, de forma rápida e funcional, conforme a corrente que se navega, é o caminho, e vai proteger sua empresa durante a tormenta. Pense nisso.