Economia global reaquece e força alta de preços
04/08/2021
Estamos vivenciando um aquecimento da economia no país e no mundo após a crise estabelecida pela pandemia, e dessa forma, diversos produtos e serviços começam ter alta de preços.
Se você tem acompanhado os jornais e meios de comunicação, deve ter visto diversas notícias ligadas ao assunto.
Fique conosco e entenda os motivos que impulsionam as mudanças de preço nos diversos setores.
Alta nos preços dos combustíveis
Para início de conversa, um dos atores principais que forçam reajustes de preços ao consumidor, é o combustível. Segundo dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a gasolina comum acumula um aumento de 27,6% desde janeiro, e o diesel, 25,3%.
O etanol está com os preços mais elevados. Em São Paulo, o litro mais barato encontrado foi de R$ 3,189, já o mais caro está no Rio Grande de Sul, custando R$ 6,890.
Alta nos preços de lubrificantes
Do mesmo modo que os combustíveis, os óleos lubrificantes para caminhões também estão com preços mais altos.
Conforme o vice-presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística do Rio Grande do Sul (Setcergs), Diego Tomasi, os óleos sofreram uma elevação nos preços de cerca de 60%, mesmo com o produto já tendo alta no ano anterior.
Dessa forma, o que antes custava R$ 1.100,00, por exemplo, hoje se aproxima de R$ 1.760,00 em algumas regiões.
Alimentos também têm alta
Juntamente com os produtos que citamos acima, os alimentos também estão sofrendo grande alta nos preços.
Após já ter disparado em 2020, este ano a carne vermelha pode ter alta de até 17% no seu custo, carne suína de 15,1%, carne de frango 11,8% e ovos de galinha 7,6%.
Os motivos que levam a essas elevações são os valores dos insumos para criação dos animais. Milho e soja, por exemplo, obtiveram, respectivamente, uma alta de 68,8% e 79,4% apenas em 2020.
E com o frio intenso registrado no fim do mês de julho, esses preços tendem a aumentar ainda mais.
Mudanças nos valores de alugueis
Por fim, os imóveis estão igualmente com valores mais altos.
Este ano, o preço do aluguel de imóveis pode sofrer alta de 15%. Isso se deve ao acumulado dos últimos 12 meses do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), que atingiu os 33,38%.
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